O e-commerce é um dos setores que mais cresce no mundo da internet.
Apesar de parecer dominado por sites como a Amazon e Magalu, adotando as estratégias corretas, todos os sites conseguem ter o seu “lugar ao sol”.
E isso em língua digital quer dizer: no topo do Google.
E é aí que entra o SEO.
Se você quer ser encontrado nas buscas, sem pagar por cliques, e ainda vender 24 horas por dia, é importante otimizar corretamente sua loja virtual.
Hoje, compartilharemos com você 17 dicas avançadas de SEO para subir os rankings do seu e-commerce e faturar muito mais.
Vamos lá?
1. Estrutura do Site
A estrutura do site deve tornar o conteúdo facilmente acessível aos visitantes. Mantenha as páginas importantes a não mais de três cliques de distância da página inicial.
A estrutura ideal de um site deve ser:
Homepage > Categorias > Subcategorias > Produtos
Evite adicionar subcategorias em sites menores. Certifique-se de que cada produto pertence apenas a uma categoria ou subcategoria.
Da mesma forma, sua estrutura de URL também deve ser clara e consistente.
Uma boa URL: loja.com.br/categoria/sub-categoria/nome-produto
Uma URL ruim: loja.com.br/marca/2842304g-prodgmlm
Supomos que você esteja vendendo um smartphone Samsung Galaxy M30. A sua URL poderá ser:
loja.com.br/smartphones/samsung/Galaxy-M30
ou
loja.com.br/smartphone/Samsung-Galaxy-M30
Mas não para por aí…
2. Estrutura da URL
A estrutura das URLs de um e-commerce pode se tornar algo bastante confuso – e quando eu falo isso, eu falo de tags e todos os códigos estranhos que algumas plataformas costumam inserir.
Abaixo, um exemplo de uma URL que poderia ser melhorada:
Idealmente, queremos que a URL seja fácil de ler e dê ao usuário uma idéia clara do que é a página que ele está acessando (ou do que recebeu de um amigo no WhatsApp).
Mas sim, isto é certamente mais fácil de dizer do que de fazer. Eu recomendaria seguir as seguintes fórmulas:
- Páginas da categoria: seusite.com.br/nome-categoria
- Páginas da subcategoria: seusite.com.br/nome-categoria/nome-subcategoria
- Páginas da subcategoria: seusite.com.br/nome-categoria/nome-subcategoria/nome-subcategoria
- Páginas do produto *: seusite.com.br/nome-categoria/nome-subcategoria/nome-subcategoria/nome-do-produto
- Páginas da marca: seusite.com.br/nome-categoria/marca
Vamos imaginar que você venda comida caseira online. Pensando nisso, suas URLs deveriam ser:
Página da categoria: cozinheiro.com.br/comida-caseira
Subcategoria página: cozinheiro.com.br/comida-caseira/saladas/
Página da subcategoria: cozinheiro.com.br/comida-caseira/saladas/veganas/
Página do produto *: cozinheiro.com.br/comida-caseira/saladas/vegana/especial-chef-dalmo
Agora, como diretrizes gerais para estruturas de URL de e-commerces:
- Elas devem ser curtas e diretas;
- Use sempre sua palavra-chave principal;
- Explicite a hierarquia de categorias;
- SEMPRE use hífens para separar palavras.
* sobre a estrutura de produtos, sabemos que muitas plataformas como WooCommerce ou Shopify acabam gerando automaticamente uma URL do produto direto na raíz do domínio, tipo minhaloja.com/nome-produto. Eles fazem isso, para que o produto possa aparecer em mais de uma categoria, sem criar páginas duplicadas. Se este for seu caso, pode ficar tranquilo e manter assim mesmo. O mais importante mesmo é alinhar as categorias corretamente.
3. Sitemap (XML/HTML)
Existem dois tipos de sitemap: XML e HTML.
Falando em SEO para e-commerce, cada um deles desempenha seus próprios papéis.
Sitemaps HTML são geralmente criados para ajudar os compradores a navegar na plataforma.
Já os sitemaps XML, por outro lado, existem para garantir que os robôs dos motores de busca possam indexar corretamente as URLs em todo o site.
Os sitemaps XML são geralmente mais simples e usados para tornar a informação do site mais legível para os robôs.
Estes sitemaps são uma lista marcada com XML para que os motores de busca possam rapidamente decifrar o que é uma página.
É assim que os sitemaps XML são:
Para SEO, os mapas de site XML servem como um convite para rastrear uma URL.
Agora, ter um sitemap XML do site NÃO é uma garantia de que uma página será indexada – é mais uma recomendação das páginas que você quer que os robôs dos motores de busca rastreiem.
Esses sitemaps em geral são criados automaticamente pela plataforma (ou algum plugin adicional), e ficam sempre atualizados quando você adiciona ou remove novos produtos ou categorias em sua loja.
Sitemaps HTML são muito mais fáceis de entender à primeira vista. Eles permitem mais opções para que os usuários que navegam na plataforma possam mergulhar mais profundamente no site.
Como resultado, as páginas são colocadas em uma posição melhor para ver os benefícios de SEO. Um exemplo de sitemap HTML:
Sitemaps HTML podem ser valiosos por vários motivos:
- Se a navegação do seu site for limitada nas páginas para as quais ele pode linkar;
- Se a navegação atual ou um aspecto do site é inacessível aos buscadores;
- Se as páginas ligadas ao sitemap HTML são importantes e precisam de um link que seja mais visível no topo do site – páginas de suporte, FAQs, etc.
Quer um exemplo de HTML? É só acessar este da Amazon:
https://www.amazon.com.br/gp/site-directory
Quer um exemplo de sitemap XML? Tente adicionar o /sitemap.xml no seu domínio, por exemplo:
https://www.netshoes.com.br/sitemap.xml
4. Crawl Budget
O número de páginas do seu site que os bots de pesquisa do Google conseguem rastrear em um determinado dia é o seu “crawl budget”.
Estourar o crawl budget pode levar a problemas de indexação que afetam o seu rankeamento. Devido ao tamanho, a maioria dos grandes sites de e-commerce têm que otimizar seu SEO técnico pensando no crawl budget.
Para verificar isso, você pode usar o Google Search Console.
Para melhorar o seu crawl budget, você pode:
- Otimizar sua estrutura geral de links – por exemplo, inserindo “nofollow” nos links internos irrelevantes para as buscas;
- Aumentar o número de backlinks – quanto maior a autoridade de um domínio, maior será o crawl budget destinado pelos buscadores;
- Remover conteúdo duplicado – assim evitar que o bot precise entrar em várias páginas para ler o mesmo conteúdo;
- Corrigir links quebrados;
- Garantir um sitemap sempre atualizado.
Se você possui uma loja virtual (ou até mesmo um blog) pequeno ou médio, como por exemplo, com menos de 100.000 páginas, não precisa se preocupar tanto com seu crawl budget. Esse cuidado é indicado a sites grandes ou gigantes apenas.
5. Use as chamadas “canonical tags”
Muitas vezes, os grandes e-commerces têm páginas de produtos acessíveis a partir de várias categorias diferentes. Tais situações muitas vezes levam a diferentes URLs com o mesmo conteúdo.
Um exemplo:
minhaloja.com.br/camisetas/futebol/adidas-climacool-2019
minhaloja.com.br/camisetas/volei/adidas-climacool-2019
Para evitar isso que ambas sejam indexadas e tornem-se conteúdo duplicado, use uma tag canônica (ou canonical tag). Esse simples elemento HTML dirá ao mecanismo de pesquisa qual versão da URL deve ser rastreada e mostrada nos resultados de uma pesquisa.
Isso acontece também em modelos, tamanhos e cores diferentes:
minhaloja.com.br/tenis/corrida/asics-nimbus-11
minhaloja.com.br/tenis/corrida/asics-nimbus-11-tam40
minhaloja.com.br/tenis/corrida/asics-nimbus-11-tam42
O ideal neste caso é assumir uma URL como a principal, e todas outras variações do mesmo produto apontarem canonical para ela.
6. Robots.txt
Robots.txt são arquivos que indicam que uma página ou uma seção de um website não devem ser rastreados por bots de mecanismos de busca.
O uso do Robots.txt serve para uma série de coisas:
- Bloqueia páginas que não são públicas – como páginas de login, formulários ou aquelas que contêm informações confidenciais;
- Maximiza o seu crawl budget – bloqueia páginas sem importância;
- Impede que as “resource pages” sejam indexadas – PDFs, imagens, etc.
Hoje em dia, a maioria dos sites não usa Robots.txt – já que o Google ficou muito bom em encontrar e indexar as páginas mais importantes dos sites.
No entanto, em e-commerces (principalmente os maiores), existem alguns tipos de páginas em que a melhor opção é de fato usar arquivos Robots.txt. Estas URLs provavelmente envolveriam:
/cart.php
/checkout.php
/finishorder.php
/*login.php
É importante lembrar que muitas plataformas de e-commerce já fazem essa configuração do Robots automaticamente, vale a pena conferir a sua.
7. Redirecione as páginas de produtos que estão fora de estoque
Muitos e-commerces têm páginas com produtos fora de estoque.
Cada caso é um caso, então o ideal é você decidir qual se encaixa melhor na sua loja virtual.
Alternativa A) Você não possui mais o produto, mas irá voltar a vendê-lo em breve: o ideal é adicionar um aviso de “Deixe seu e-mail para ser avisado”.
Alternativa B) Você não possui nem irá mais vender este produto, mas possui outros similares, o ideal é colocar um aviso com um link para a segunda opção: “Não temos este produto, mas outros compradores também se interessaram por este aqui…”
Alternativa C) Você não possui mais o produto, não irá mais vendê-lo, e não há alternativas diretas. O ideal, neste caso, é fazer um redirecionamento 301 desta URL, para outra URL mais próxima (na maioria dos casos, para a página de categoria).
Alternativa D) Você não possui nem uma categoria similar a este produto mais: o ideal, neste caso, é remover a página de uma vez, e deixar ela dar erro 404, para que o Google remova ela das buscas.
* detalhe importante, evite remover do ar páginas que possuam backlinks, pois você irá perder essa autoridade que está entrando através deles.
E lembre-se: jamais instale plugins que redirecionam todas suas páginas excluídas ou não encontradas (404) para a home do seu site. Isso é uma tentativa clara de manipulação de rankings e passível de punição pelo Google.
8. Páginas sem valor ao usuário
Duplicar conteúdo e ter conteúdo sem valor para o usuário pode significar sérios problemas para o SEO de e-commerces.
Os motores de busca estão constantemente se refinando para recompensar os sites que oferecem conteúdo único e de alta qualidade.
Conteúdos “inúteis” podem muitas vezes serem causados por problemas técnicos com o CMS ou fatores relacionados a bugs no código do site.
Essas questões geralmente envolvem páginas relacionadas a IDs de sessão, páginas dos carrinho de compras, resultados de pesquisa interna e páginas de review dos produtos. É comum encontrar também páginas com descrições vazias de produtos ou páginas de teste/órfãs sendo indexadas.
Esse conteúdo sem valor não causa uma boa experiência ao usuário, e pode ser um grande culpado por prejudicar os rankings do seu site quando estiverem indexados.
A melhor forma de descobrir se seu e-commerce está rankeando conteúdo desnecessário para a busca e para os usuários, é buscando no Google por:
site:minhaloja.com.br
(sem www, sem https e sem espaço)
9. Corrija os erros 3xx, 4xx, 5xx
Os códigos de status HTTP são a resposta de um servidor à solicitação de um navegador.
Quando alguém visita o seu site, o seu navegador envia um pedido ao seu servidor, que responde com um código de três dígitos.
Dos cinco códigos mais comuns, os dois primeiros não são normalmente grandes problemas:
- 1xx – O servidor está processando a solicitação;
- 2xx – O pedido foi concluído com sucesso.
Os próximos três podem ser problemáticos.
- 3xx – A requisição foi recebida, mas o usuário foi redirecionado para outro lugar. Inclui os erros 300, 301, 302, 303, 304, 305, 306, 307 e 308 erros.
- 4xx – Erro do cliente. Página não encontrada. Isso significa que foi feita uma solicitação, mas houve um problema no lado do site. Este aparece normalmente quando uma página não existe em um site. Inclui os erros 400, 401, 403 e 404.
- 5xx – Isso significa que a solicitação foi feita, mas o servidor não respondeu ou completou a solicitação. Inclui os erros 500, 501, 502, 503, 504, 505, 506, 507, 508, 509 e 510.
Estes códigos de HTTP são muito importantes para avaliar o SEO e a saúde do seu site.
Os bots do Google tratam esses códigos de forma diferente em termos de como eles rastreiam e indexam as páginas do seu site.
Embora a maioria dos códigos não necessite de uma medida emergencial, os 3xx, 4xx e 5xx são os que necessitam da sua atenção.
Verifique os erros no Search Console e corrija-os quando for possível.
10. Velocidade da Página
A velocidade de uma página hoje já é um fator de rankeamento.
Também conhecida como “page load time” ou “page speed”, a velocidade de uma página refere-se ao tempo que leva para exibir o conteúdo no navegador do usuário, a partir do momento em que o servidor recebe a solicitação inicial.
Quanto mais lenta for a velocidade de exibição completa da página, maior a chance de impacto negativos nos rankings.
Com certeza você testa rotineiramente as páginas do seu e-commerce com a ferramenta PageSpeed Insights do Google, correto? Se não, deveria.
Ele vai te mostrar o tempo de carregamento e outros fatores importantes. A partir desse relatório, muitas melhorias podem ser aplicadas.
Se quiser fazer uma análise completa, temos uma listagem com várias ferramentas para análise de velocidade do seu site.
Importante mencionar que ter um site mais rápido que dos concorrentes não significa que você irá ter rankings melhores que eles no Google, mas certamente irá impactar positivamente na experiência do usuário, que além de ter impacto no SEO, também pode contribuir com o aumento das vendas.
11. Dados estruturados
Os dados estruturados podem ser usados para melhorar os produtos de um e-commerce nos resultados de uma pesquisa.
Estes dados fornecem aos motores de busca detalhes extras que podem melhorar a visibilidade, taxas de cliques, e outros fatores. Atente-se aos seguintes dados estruturados:
- Nome do produto;
- Classificação;
- Preço;
- Disponibilidade.
Adicionar estes itens à página de um produto vai melhorar as chances de atrair mais cliques em uma busca relacionada.
Para usar dados estruturados, você precisa incorporar o conteúdo referente ao produto entre o itemtype=http://schema.org/product. É só adicionar o nome do produto dentro da área e também nas tags.
Para as classificações de um produto, você precisa adicionar uma seção ao código para conter essa variável. Esta marcação deve ser algo como: itemtype=http://schema.org/AggregateRating.
Por último, você precisa construir uma seção que indique o preço também.
Exemplo:
O Google possui uma ferramenta que ajuda a analisar a situação dos dados estruturados em seu site, chamada Structured Data Testing Tool. Além disso, ele também tem um guia mostrando todas variações dos “rich snippets” que são exibidos, chamado Search Gallery.
12. HTTPS/SSL
HTTPS e SSL dizem respeito ao certificado de segurança do seu site.
Uma tag HTTPS/SSL basicamente indica que um site é seguro e que a conexão é criptografada.
Se você vir um cadeado verde na esquerda da URL na barra de pesquisa, isso significa que o site tem um certificado SSL.
Cerca de cinco anos atrás, o Google lançou atualizações de algoritmos que favoreceram sites HTTPS.
Embora isso tenha sido posteriormente afirmado como um fator de rankeamento pouco significativo, é importante mencionar que 50% dos resultados da primeira página de resultados do Google (falando em pesquisa orgânica) possui sites HTTPS – ou seja, você precisa ter.
Pense nesta situação: você visitou um e-commerce e ele tinha o sinal “não seguro” ao lado da URL, qual seria a probabilidade de você passar as informações do seu cartão de crédito?
Faça um favor ao seu site e aos seus visitantes e obtenha um certificado SSL. Empresas como Cloudflare e Let's Encrypt o disponibilizam gratuitamente.
13. Usabilidade de Dispositivos Móveis
Em julho de 2019, o Google mudou para o index mobile-first. Isso significa que o Google verá a versão móvel de um site como a linha de base para indexação e determinação de rankings.
Combinando isso com o fato de que o comércio em dispositivos móveis está crescendo exponencialmente ano após ano, não há mais uma desculpa para que os e-commerces não estejam preparados para mobile.
No processo de implementação de sua estratégia de SEO, você precisa considerar vários fatores de configuração cruciais:
- Design responsivo;
- Servidor dinâmico;
- Uso de URLs individuais.
Em relação ao tópico mobile-first, há boas práticas a serem seguidas, tais como:
- Utilizar dados estruturados;
- Usar tags canônicas corretas;
- Certificar que o robô do Google possa acessar as páginas do seu site;
- Usar texto, imagens e vídeos equivalentes para as versões móvel e desktop.
Uma dica também importante, é sempre que fizer alterações ou atualizações em seu site, sempre verificar o resultado delas na versão mobile (smartphones e tablets), não apenas desktop.
14. AMP
O Projeto AMP (Accelerated Mobile Pages) é patrocinado pelo Google e define uma estrutura padrão clara para o carregamento rápido de páginas móveis.
Esses padrões inibem os desenvolvedores de usar componentes que atrasam o tempo de carregamento, como tags publicitárias.
Em relação ao SEO, todos sabemos que o Google adora páginas de carregamento rápido; o uso do AMP pode, apesar de não estar presente de forma direta nos algoritmos de buscas, melhorar a experiência do usuário, e consequentemente subir seus rankings.
O AMP, no entanto, pode causar problemas para e-commerces.
As Accelerated Mobile Pages são normalmente melhores para páginas web, e podem ter conflitos com páginas dinâmicas de e-commerces, principalmente as que envolvem funcionalidades de JavaScript.
A verdade é que o AMP e os e-commerces não funcionam bem em conjunto – pelo menos ainda não. Embora existam alternativas, é recomendado manter o AMP fora da sua loja virtual, mas se quiser instalar, teste absolutamente tudo!
15. Use e abuse das mais recentes tecnologias
Isso é o tipo de coisa que nem precisamos dizer – mas vamos.
Os e-commerces podem ser extremamente vulneráveis se não tiverem seus sistemas atualizados.
Lembre-se sempre, hackers estão trabalhando incansavelmente para encontrar falhas em e-commerces.
Use sempre os últimos updates para proteger sua loja online contra possíveis falhas ou invasões. Além disso, uma tecnologia superior pode te ajudar a melhorar a indexação do seu site e os resultados numa pesquisa orgânica.
Por exemplo, o Magento 2 tem um código fonte melhor do que o Magento 1, tornando mais fácil indexar um site baseado nele. O Google adora quando tornam sua vida mais fácil.
16. Migração de Plataformas
Continuando na temática de “atualizações recentes”, vale falar da migração de plataformas que, de certa forma, envolve o assunto.
Ao fazer essas transferências, tenha muito cuidado para não afetar o seu SEO:
- Extraia uma lista de TODAS as URLs existentes em seu site atual, para garantir que você possa redirecionar corretamente as páginas durante a migração;
- Liste quais alterações ocorrerão durante a migração (navegação do menu, hierarquia de sites, convenções de nomenclatura de URLs, etc);
- Crie uma lista das suas páginas com melhor desempenho, para garantir que elas serão observadas e testadas de perto depois da migração.
O check-list de migração vai muito além disso, mas só de garantir que a URL antiga foi transferida para a URL nova, com um redirecionamento 301, já é meio caminho andado.
É importante lembrar que quando você for alterar também de domínio, é natural que seus rankings caiam nos primeiros meses, pois o Google precisa reiniciar o processo de análise de autoridade daquele novo domínio.
17. Uso do Google Search Console/Google Analytics
Se você possui uma loja virtual, é essencial que esteja de olho nos seus dados de GSC e GA.
Em termos de e-commerce, você deve sempre ficar de olho no Search Console para informações sobre suas palavras-chave, páginas de melhor/pior desempenho, e links.
Já no Google Analytics, algumas das tendências mais importantes a serem observadas diz respeito a como as pessoas estão encontrando seu e-commerce, e o quanto você consegue converter isso em vendas.
Por exemplo, se muitas pessoas estão encontrando sua loja online via Facebook e Instagram, este é um sinal de que a execução de campanhas publicitárias (ads) nestas plataformas para aumentar o tráfego e as vendas, seria uma opção interessante.
Além disso, os donos de e-commerces devem ficar de olho em suas taxas de rejeição e conversões. Se você está recebendo muitas visitas mas ainda assim tem uma alta taxa de rejeição e poucas conversões, é um sinal de que suas estratégias de SEO estão dando errado.
Mas lembre-se: analisar a taxa de rejeição só é importante quando você possui vários produtos. Caso tenha uma loja pequena, esse dado acaba se tornando menos relevante, pois os usuários não tem muitas opções de navegação.
Ter um bounce rate alto não significa conteúdo ruim, e sim, que os usuários não estão navegando em mais de uma página do seu site, independente se eles ficam por 10 segundos ou 10 minutos dentro dela.
Agora é com você…
Principalmente para as lojas virtuais de maiores tamanhos, ficar de olho no SEO técnico é essencial para melhorar seus rankings.
Por isso, recomendamos sempre optar por uma plataforma (CMS) que torne esta prática mais simples e automatizada, para que você possa focar no que realmente importa, que é vender mais.
Se você quer aprender a posicionar seu e-commerce no topo do Google, confira já nosso webinar de SEO para e-commerces totalmente gratuito.
Ficou com dúvidas? Deixe seus comentários abaixo e vamos debater sobre o assunto.
Olá Eduardo!
Eu tenho uma loja e-commerce em que o meu produto é só um, apenas muda a capacidade e o desenho, logo o titulo inicial que é a palavra chave, é sempre igual, acabo por duplicar títulos, o que fazer nesta situação?
Grata pela atenção,
Joana, acho que o ideal neste caso é usar a tag canonical, e apontar todas as páginas com variações para uma página principal do produto.
Eduardo, a dica 5 (Use as chamadas “canonical tags”) se aplica também para páginas de cidades?
Difícil responder de forma genérica assim, Adriana, mas se você acredita que a cidade esteja com conteúdo duplicado, então vale a pena sim aplicar a canonical apontando para uma página-mãe da cidade.
Nossa gostei muito do seu site! Vou começar a acompanhar mais vezes! Conteúdo de muita qualidade!
Que bom que gostou, Aline! 🙂